Tango Queer

Uma das melhores experiências que tive em Buenos Aires foi o Tango Queer. Eu estava na cidade a trabalho e só fiquei sabendo do lugar no dia que deveria ir embora. Acabei atrasando a volta para poder ir até lá.

O tango é uma dança com papéis claros: O do homem e o da mulher. O homem conduz e a mulher é conduzida. O que o tango queer faz, não é simplesmente oferecer tango para gays, mas subverter os papéis, e de uma forma tão bonita e poética, que acabei fotografando em preto e branco. Mulheres conduzem homens, ou outras mulheres, ou são conduzidas por homens e outras mulheres, homens dançam com homens, e com mulheres, são condutores e conduzidos. Gays ou não, que importa? Não deveria importar dentro da sociedade também.

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Exposição no Cambodia

Este é o primeiro post depois de, numa tentativa de atualizar o software do wordpress dentro do site, ter perdido todas as fotos dos posts anteriores.

Ainda não tive ânimo para repostar tudo, trabalho de mais de um ano que terei que refazer… Vamos ver se, colocando um post novo com estas montagens inéditas eu me motivo a ir atrás de todas as fotos de novo…

Fui convidada junto com meu querido grupo de amigos fotógrafos (What We Saw) a participar desta exposição aberta e não curada no Cambodia, como parte de um festival chamado Angkor.

Queria mandar fotos de natureza, o assunto que mais tenho abordado no meu trabalho autoral: Quatro montagens de lugares e situações diferentes.

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Mato Grosso

Esta viagem aconteceu em Setembro, num momento meu de reestruturação interna, buscava novas alternativas depois da minha saída da ONG onde trabalhava e dava aulas de foto.

Sentia uma necessidade de silêncios urbanos e de reencontros com a natureza, com novos ares, outras pessoas e formas renovadas de encarar a vida e, principalmente, as complexas questões do Brasil.

Não fotografei muito. Não com a câmera, pelo menos. Mas gostei muito do pouquinho que fiz.

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Maitê

Maitê: em 18 minutos ela tinha feito caretas, sorrido, brincado, corrido, chorado, apanhado uma flor, aberto um Kinder Ovo, colocado um pirulito com plástico e tudo na boca, e finalmente, sentado calmamente em cima da mesa e aceitado os carinhos da mãe.

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Brasília – Paisagem

A paisagem natural de Brasília me encantou tanto quanto os edíficios públicos.

Gastei horas inteiras admirando as árvores, os desenhos e o céu, o maravilhoso e muito famoso céu brasiliense.

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Brasília

Eu nunca tinha ido a Brasília. A capital federal, sede do governo, e vista milhões de vezes pelo olhar de outros fotógrafos. Uma promoção da companhia aérea e lá estava eu por quatro dias.

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San Ignácio Miní, Argentina

Aproveitando que tínhamos passado por Puerto Iguazú, seguimos para Posadas, e de lá fizemos uma visita às ruínas da antiga missão de San Ignácio Miní, também na Argentina. San Ignácio foi erguida por volta de 1696 e chegou a ter por volta de 3000 habitantes.

São ruínas bem preservadas comparadas com outras missões. Tem flores também, umas que achei lindas de ficar olhando e fotografar.

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Puerto Iguazú, Argentina

As cataratas do Iguaçú (Iguazú, no lado Argentino) são impressionantes. Não é só a água que se vê, todas as cachoeiras pelas quais se passa, é a água que se ouve e a água que toca quando se chega perto. E tem uma beleza que é indescritível, a cada momento que a água muda seu ritmo, muda-se o barulho, os respingos, e o arco-íris e muda a beleza.

Cada lado tem sua beleza. Fomos embora devidamente banhados pela água. E felizes, felizes mesmo. Chegamos a rir feito crianças, aquela água toda, o arco-íris, tudo tão grande e volumoso e nós tão pequenininhos e é tão bom se sentir pequenininho assim, no meio da Natureza.