Uma das melhores experiências que tive em Buenos Aires foi o Tango Queer. Eu estava na cidade a trabalho e só fiquei sabendo do lugar no dia que deveria ir embora. Acabei atrasando a volta para poder ir até lá.
O tango é uma dança com papéis claros: O do homem e o da mulher. O homem conduz e a mulher é conduzida. O que o tango queer faz, não é simplesmente oferecer tango para gays, mas subverter os papéis, e de uma forma tão bonita e poética, que acabei fotografando em preto e branco. Mulheres conduzem homens, ou outras mulheres, ou são conduzidas por homens e outras mulheres, homens dançam com homens, e com mulheres, são condutores e conduzidos. Gays ou não, que importa? Não deveria importar dentro da sociedade também.
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