Valle del Huasco

Viajamos num ônibus noturno de Santiago e chegamos em Vallenar de manhã e sem muita ideia de onde ir ou o que fazer, passamos algum tempo dando voltas no pequeno terminal, confusos depois da noite semi-dormida nos assentos semi-cama do ônibus da TurBus. No dia anterior, havíamos procurado hotéis pela internet, mas nada promissor, deixamos para decidir na hora. Na hora mesmo!

Vallenar era para ser um ponto de partida para esta região de vales, não sendo uma região muito turística, especialmente para turismo mochileiro fora de época, não há uma estrutura (barata) e os hotéis e restaurantes cobram caro para o (pouco) que oferecem.

Resolvemos, ainda relutantes, seguir o conselho de uma amiga e alugar um carro para conhecer a região. Com um bom desconto, pegamos um carro básico por 7 dias e seguimos para o interior.

Passamos por muitos pueblos (povoados), tentamos acampar num lugar chamado Pinte, depois em Conay e por fim, sem conseguir nada nem em Alto Del Carmen (a maior cidade da região, depois de Vallenar), decidimos dormir no carro.

Nos próximos dias, percorremos a região, passando pelos pequenos vilarejos.

Assim como o Vale do Elqui, esta região também produz uvas para pisco, mas a exploração do vale se dá, pelo menos neste aspecto, de forma menos extensiva e massificada. É mais fácil chegar até o rio porque este não está todo cercado por propriedades privadas que restringem o acesso público às águas.

Mas o vale tem outra questão muito mais profunda: A exploração de uma grande área de geleira para extração de ouro. Falarei disto no próximo post.

 

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